domingo, 30 de setembro de 2012

Em Azpeitia, «homenagem aos que foram»

Realizou-se ontem em Azpeitia (Gipuzkoa) uma homenagem aos que «deram tudo» em busca da liberdade. «Verdade, memória popular, compromisso com a liberdade e solução justa serão os nossos braços e pernas», disse Joxean Agirre.

Num frontão repleto de gente, em Azpeitia, foram homenageados aqueles que, na história de Euskal Herria, foram «generosos» e «deram tudo» em busca da liberdade. Segundo disse Joxean Agirre, precisamos da verdade, e reivindicamos a verdade: «Verdade, memória popular, compromisso com a liberdade e solução justa serão os nosso braços e pernas. São os que nos conduzirão da memória para a solução».

Ontem à tarde, no frontão Izarraitz, homenagearam todos aqueles que «enfrentaram com dignidade os golpes da repressão e da negação, desejando conquistar uma liberdade democrática». Começaram nos mortos da Guerra de 36 e foram até Jon Paredes, Txiki, e Angel Otaegi (fuzilados em 27 de Setembro de 1975), passando pelos que «deram tudo» no período do franquismo. Ainda os assassinados pelos GAL, os desaparecidos na guerra suja...

Tendo como lema «Egia bide, askatasuna amets», o acto foi emocionante. [...] Agirre salientou a necessidade da verdade: «Não aceitaremos uma realidade que não tenha em conta a nossa versão». / Oihana ELDUAIEN (Ver Berria)

Ver também: «Em Azpeitia, realçam a importância da "verdade" no caminho para um cenário democrático» (naiz.info)
Com o lema «Egia bide, askatasuna amets», decorreu ontem em Azpeitia um acto organizado pela fundação Egiari Zor. Ali, estiveram presentes pessoas que sofreram a repressão dos estados espanhol e/ou francês, tendo-se reforçado o valor da «verdade» na passagem de um tempo de violência para um cenário democrático.

Sobre o sentido - construtivo, não passadista ou vitimista - do acto, entrevista a Elena Bartolomé na Info7 Irratia.