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O juiz Michael Snow recusou a concessão da liberdade condicional ao preso porque, em seu entender, existe risco de fuga. A defesa tinha solicitado a sua libertação condicional até que se resolvesse a questão do recurso da Justiça espanhola em relação à sentença do Tribunal Europeu dos Direitos do Homem sobre a «doutrina Parot». Troitiño terá de depor novamente a 16 de Outubro, por videoconferência.
Recorde-se que Troitiño foi libertado em Abril de 2011, depois de passar 24 anos na prisão. A sua libertação provocou grande polémica no meio político-judicial-mediático espanhol e, uma semana depois, a AN espanhola revogava a sua libertação. A Troitiño, que devia estar em liberdade desde 4 de Janeiro de 2011, foi-lhe aplicada a «doutrina 197/2006», prolongando-lhe a pena até 2017. Depois da primeira recepção de boas-vindas, Troitiño pôs-se ao fresco.
Em Novembro do ano passado, o Supremo Tribunal espanhol confirmou o prolongamento da pena em seis anos. / Notícia completa: Berria / Ver: aseh
Familiares do preso Txomin Lesende sofreram um acidente de viação
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O acidente ocorreu na via rápida Ruta de Plata (A-66). Os familiares de Lesende perderam o controlo da viatura e, como nesse troço da via rápida não existia divisória central, atravessaram toda a faixa de sentido contrário, conseguindo parar junto a uma terraplanagem.
De acordo com a informação divulgada pela Etxerat, ninguém ficou mal e os familiares conseguiram chegar à prisão, sendo-lhes permitido alterar o horário da visita das 11h00 para as 18h00.
Na nota emitida, a Etxerat afirmou que a política de dispersão já provocou doze acidentes este ano. Como tal, exigiu o fim dessa política. / Fonte: Berria
Condenados a um ano de prisão por colar cartazes a favor dos presos
A Audiência Nacional espanhola condenou Ibai Montealvaro e Laura Cantera a um ano de prisão por fazerem pintadas e colarem cartazes a favor dos presos políticos bascos durante as festas de Portugalete (Bizkaia), em Julho de 2010. A sentença, que ontem foi notificada, condena como responsáveis civis ambos os arguidos, que terão de indemnizar o Município portugalujo em 759,97 euros pelos gastos de limpeza. (Ver Gara)
Concluído o julgamento de Goioaga, García e Paz
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Ainda assim, o MP manteve o pedido de condenação de dezasseis anos de prisão para Goioaga, dez por «pertença a grupo armado» e mais seis pela «tentativa de fuga», de que os três imputados são acusados. O Ministerio Público pede também cinco e seis anos de prisão para Jorge García e Ana Paz.
Landa mostrou-se «optimista» quanto à sentença, por considerar que «todas as acusações foram desmontadas, deixando claro que não existiu qualquer crime». Não obstante, comentou que... nunca fiando, porque «isto é a Audiência Nacional e nunca se sabe». / Fonte: Gara