domingo, 13 de novembro de 2016

Dani Pastor recebeu o testemunho da greve de fome pela libertação dos presos doentes

O preso político basco Iñaki Bilbao, Txikito (Lezama, Bizkaia), terminou hoje, à meia-noite, o seu turno de sete dias na greve de fome rotativa pela libertação dos presos doentes. A essa mesma hora, entrou em greve de fome o preso político bilbaíno Dani Pastor, que, tal como Txikito, também se encontra na cadeia de Puerto III, informa o Movimento pró-Amnistia e contra a Repressão (MpA). O biscainho recebeu o testemunho de uma luta que dura há 83 dias.

Foi Aitzol Gogorza, preso basco doente, que a 6 de Agosto iniciou uma greve de fome para sublinhar que a doença que o afecta e a prisão são inteiramente incompatíveis. Essa situação - um preso que está doente e que decide avançar para uma medida extrema como é a greve de fome, com todas as consequências que isso pode ter para a sua saúde debilitada - fez soar os alarmes e abriu as portas a novas iniciativas.

A greve de fome rotativa iniciada a 18 de Agosto pelos presos políticos bascos na cadeia de Huelva foi uma dessas iniciativas, que se prolongou durante 59 dias. Na mensagem que divulgaram, os presos sublinharam a exigência da libertação dos presos doentes, a importância de alertar o povo para a necessidade de se mobilizar e a importância que as ruas, a pressão e a força popular têm na concretização dos objectivos por que se batem.

Terminada a greve de fome rotativa em Huelva, o preso político Jon Kepa Preciado, encarcerado em Córdova, decidiu pegar no testemunho, a 15 de Outubro. A luta teve seguimento, na cadeia de Sevilha II, com os turnos de Ibai Aginaga e Gari Etxeberria, e na de Puerto III, com o de Iñaki Bilbao. A luta pela libertação dos presos doentes prossegue, no mesmo presídio, com a greve de Pastor. / Ver: amnistiAskatasuna 1 e 2

Movimento feminista basco denuncia situação de Arantza Zulueta
Cerca de 40 associações do movimento de defesa dos direitos das mulheres no País Basco deram uma conferência de imprensa em Bilbo no passado dia 10, tendo denunciado a situação extrema da advogada e presa política Arantza Zulueta na cadeia de Puerto III. / Ver documento e adesões AQUI / Mais info: Arantza SOS