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Diversas organizações que reivindicam processos participativos na cidade divulgaram as suas exigências e denúncias. Foi o caso do movimento de moradores Satorralaia, que exibiu uma faixa com o lema «Metro em Donostia: não há participação, é imposição!» e distribuiu folhetos em três línguas (euskara, castelhano e inglês) aos participantes no congresso, denunciando a falta de vias de participação e a falta de vontade das instituições em consultar os cidadãos sobre um projecto que desperta grande oposição na cidade.
O Movimento contra a Incineração denunciou o projecto da incineradora, que é mau para a saúde e os bolsos dos guipuscoanos, e que, pese embora toda a oposição que enfrenta, as instituições querem impor à sociedade. O movimento referido afirmou ainda que a Deputação Foral organizou umas «jornadas de propaganda disfarçadas de participação», em que apenas participaram especialistas pró-incineradora.
Por seu lado, a plataforma Stop Desahucios de Donostialdea defendeu o direito à habitação - «digna e acessível, contra a especulação». Este colectivo chamou a atenção para o problema da especulação imobiliária que há anos afecta Donostia, que faz com a cidade tenha as rendas mais altas de todo o Estado espanhol e que leva a que milhares de donostiarras sejam atirados para fora da cidade, por não terem capacidade de alugar ou comprar uma casa na sua terra.
A plataforma Eleak-Libre, também presente, exibiu uma faixa contra a Lei da Mordaça, enquanto o sindicato LAB denunciou que Donostia é a «kapital mundial da precariedade».
A concentração contou com a participação da associação de moradores Satorralaia, do Movimento contra a Incineração, da Plataforma Donostia Antitaurina Orain, da Plataforma Stop Desahucios de Donostialdea, do colectivo SOS Miracruz 19, da Viveros de Ulia, da Eleak-Libre, do sindicato LAB, do grupo Irabazi Donostia e vários membros do EH Bildu e do Podemos. / Ver: lahaine.org