A proposta de uma nova «Herritar Batasuna» (Unidade Popular) surge da confluência de diversos movimentos, organizações e militantes a título individual, como é o caso da assembleia de perseguidos políticos Askatasunaren Bidean e o partido Eusko Ekintza, noticia o La Haine.
No seu documento fundacional, faz-se um apelo à recuperação de posições históricas do independentismo revolucionário basco e apresenta-se como objectivos a concretização da independência e do socialismo, a euskaldunização, o feminismo e o ecologismo. Reivindica-se, para além disso, a legitimidade que foi arrebatada há 500 anos com a conquista do Estado navarro por Castela, a partir de 1512.
Afirma-se a necessidade de recuperar a memória histórica e o relato próprio e sublinha-se que a Herritar Batasuna tem «natureza de classe, promovendo o protagonismo dos trabalhadores», e assentando a sua estratégia no poder popular.
A mobilização, a desobediência, a insubmissão e a resistência activa são referidas como as formas de luta da organização no confronto com os estados.
Outros elementos reivindicados são a amnistia, o internacionalismo, o anti-imperialismo, o antifascismo, a Europa dos Povos Livres.
Denuncia-se o racismo e a xenofobia, o patriarcado e a homofobia; e alerta-se para a crise ecológica global que se vive na actualidade.
A proposta definida no documento inclui 21 pontos, a que acrescem 11 sobre a organização da Herritar Batasuna (Unidade Popular). / VER: lahaine.org [com documento em euskara (original) e castelhano (traduzido)]