Numa conferência de imprensa que hoje deram em Donostia, Ainhoa Etxaide, secretária-geral do LAB, e Garbiñe Aranburu, secretária de Negociação Colectiva, afirmaram que a defesa da negociação colectiva é um dos elementos-chave da estratégia do sindicato para lutar contra uma situação de precariedade generalizada e mobilizar os trabalhadores na luta pelos direitos nos seus postos de trabalho.
Etxaide recordou que, apesar de o patronato basco ter rejeitado uma tentativa de acordo em 2013, «as propostas de então continuam vigentes» e, tomando como base essa propostas, o LAB está disposto a negociar e alcançar acordos, para blindar um quadro basco de negociação colectiva.
As representantes sindicais ressaltaram o complicado contexto actual: o poder político - PP em Madrid e PNV em Gasteiz - e o económico dão claras mostras de querer prolongar os vínculos laborais precários, e a Confebask (patronato basco) continua a bloquear a negociação dos acordos, com «graves consequências para a classe trabalhadora».
O LAB considera a defesa da negociação colectiva fundamental na luta contra a «situação de precariedade generalizada». Tomando-a como referência, o sindicato vai apostar na união de forças e na mobilização dos trabalhadores nos locais de trabalho, «para lutar contra o sistema que nos estão a impor».
Etxaide acrescentou que o LAB irá lutar contra o acordo firmado, a 22 de Julho, pelo Governo de Gasteiz, a Confebask e os sindicatos CCOO e UGT - um acordo que, segundo o sindicato abertzale, constitui um ataque frontal aos direitos dos trabalhadores, está feito à medida do patronato e colide com o quadro basco de relações laborais.
Etxaide disse também que o LAB irá lutar pela defesa da negociação colectiva em diversas frentes e que fará chegar as suas propostas aos partidos políticos. / Ver: LAB