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Foi Aitzol Gogorza, preso basco doente, que a 6 de Agosto iniciou uma greve de fome para sublinhar que a doença que o afecta e a prisão são inteiramente incompatíveis. Essa situação - um preso que está doente e que decide avançar para uma medida extrema como é a greve de fome, com todas as consequências que isso pode ter para a sua saúde debilitada - fez soar os alarmes e abriu as portas a novas iniciativas.
A greve de fome rotativa iniciada a 18 de Agosto pelos presos políticos bascos na cadeia de Huelva foi uma dessas iniciativas, que se prolongou durante 59 dias. Na mensagem que divulgaram, os presos sublinharam a exigência da libertação dos presos doentes, a importância de alertar o povo para a necessidade de se mobilizar e a importância que as ruas, a pressão e a força popular têm na concretização dos objectivos por que se batem.
Terminada a greve de fome rotativa em Huelva, o preso político Jon Kepa Preciado, encarcerado em Córdova, decidiu pegar no testemunho, a 15 de Outubro. A luta teve seguimento, na cadeia de Sevilha II, com os turnos de Ibai Aginaga e Gari Etxeberria. Com o de Iñaki Bilbao, que está em Puerto III, a luta pela libertação dos presos doentes alastra a quatro a cadeias e entra no 76.º dia. / Ver: amnistiAskatasuna 1 e 2