No final de Agosto, 169 161 pessoas estavam registadas nos serviços públicos de emprego distribuídos por Hego Euskal Herria, 56,7% das quais são mulheres e 43,3% homens. Por trás destes dados, encontra-se uma precariedade crescente, sublinha o sindicato LAB, sendo que 94,4% dos contratos assinados em Agosto foram temporários.
Além disso, no que respeita à protecção no desemprego, menos de um terço das pessoas oficialmente consideradas desempregadas recebem qualquer tipo de prestação. A este respeito, o LAB afirma que quanto maior é a vulnerabilidade dos desempregados e mais se prolonga a sua situação de exclusão, tanto maior é a falta de protecção no desemprego.
Depois de seis meses consecutivos de redução, o número de desempregados voltou a subir, concretamente 1,3% relativamente ao mês anterior. Nos territórios de Gipuzkoa e Araba, o aumento foi especialmente negativo - de 2,9% e 2,5%, respectivamente. Apenas em Nafarroa desceu meio ponto percentual, indica o LAB numa nota.
Por comparação com o mesmo período do ano passado, há menos 12 852 desempregados registados. Já no que respeita às inscrições na Segurança Social, em Agosto 11 959 pessoas deixaram de estar inscritas no conjunto dos quatro territórios. / Ver: LAB
terça-feira, 5 de setembro de 2017
A precariedade continua a dominar o mercado de trabalho no País Basco Sul
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