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Gladys foi morta pelo guarda civil José Martínez Sales. Julgado em Iruñea a 14 de Dezembro de 1981, num processo repleto de irregularidades, o agente foi condenado a um ano e meio de cadeia, que não chegou a cumprir.
Gladys del Estal, programadora informática e estudante de Química, tinha de 23 anos, e vivia no bairro donostiarra de Egia. Militante ecologista, integrava o grupo ecologista local e pertencia aos Comités Antinucleares de Euskadi, fazendo parte de uma equipa de activistas que percorriam Gipuzkoa a alertar para os riscos da energia nuclear.
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Atingida a tiro, Gladys foi levada para um hospital, onde já chegou sem vida. A onda de protestos que se seguiu ao seu assassínio foi enorme, com manifestações e greves em todo o País Basco e no Estado espanhol. (aseh) / Ver tb.: «Asesinato de Gladys del Estal» (lahaine.org)