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A grande maioria dos presos está a fazer greve de fome por tempo indefinido. Outro tipo de protestos são: fechamentos nas celas, recusa da comida da prisão, concentrações, envio de cartas ao Ministério do Interior e às Instituciones Penitenciarias ou jejuns rotativos, entre outros. / Ver lista de prisões em etxerat.info
Um detido e dezenas de identificações na mobilização do Herrira em Iruñea
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No início da mobilização, o comandante da Polícia aproximou-se das pessoas que se tinham juntado na rotunda de Merindades, dizendo-lhes que não podiam permanecer ali, mas que não havia problema se fossem para o passeio da Carlos III. As pessoas respeitaram as indicações do agente e o protesto dividiu-se em dois.
Mais tarde, agentes da Polícia Nacional rodearam os manifestantes e identificaram dezenas de pessoas, ameaçando multá-las por «concentração ilegal», e acabando por deter uma pessoa que se recusou a identificar-se [entretanto libertada]. Também roubaram as duas faixas da concentração.
Depois destas ocorrências, os manifestantes realizaram uma assembleia, tendo decidido manter as concentrações diárias frente à Delegação (ao meio-dia), «porque a situação dos presos doentes é extrema e não podemos permitir estas tentativas de censura por parte da Delegação do Governo».
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Concentração em Bilbo
No âmbito das convocatórias do movimento Herrira para as capitais do País Basco Sul, cerca de 150 pessoas juntaram-se hoje ao meio-dia frente à Delegação do Governo espanhol em Bilbo, para exigir a libertação de Uribetxeberria e denunciar a situação em que se encontra. (Ver BilboBranka e herrira.org)
Notas de imprensa, declarações, reportagens:
«La Izquierda Abertzale exije al gobierno del PP que termine el juego macabro que está llevando a cabo con los presos y presas políticas vascas y con sus familiares», de Ezker Abertzalea (ezkerabertzalea.info)
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«Declaración de EHL de Argentina ante la huelga de hambre en reclamo por la libertad inmediata para Iosu Uribetxebarria», de EHL-Argentina (askapena.org)
Desde Argentina, denunciamos una vez más la política de chantaje y agresión que sufren los presos y presas políticas de Euskal Herria, así como sus familiares
«Tres casos que resumen la crueldad carcelaria», de Ramón SOLA (Gara)
Iosu Uribetxeberria hospitalizado en estado terminal, en huelga de hambre y hostigado; Mikel Egibar, sin poder abrazar a su mujer y sus dos hijos heridos graves en dos hospitales; Iñaki Erro, también enfermo, con la «doctrina Parot» a cuestas y alejado el viernes hacia Almería sin esperar ni a que su madre falleciera. Tres casos en una semana, tres vértices del triángulo de una crueldad extrema y gratuita.