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A ideia do grupo é criar um espaço autogerido, que inclua uma casa colectiva e um centro de cultura popular.
Tendo por base essa perspectiva, os jovens começaram a criar projectos tanto ao nível da reabilitação do edifício como de actividades e iniciativas culturais e sociais. Puseram-se em contacto com as freiras proprietárias do colégio por forma a chegar a um acordo e alugar o espaço, e, na verdade, estavam em negociações quando receberam a notificação do tribunal.
O advogado das religiosas disse ontem que «não se pode inverter a ordem das coisas» e que, antes de qualquer eventual negociação, o colégio devia ser despejado.
Já o advogado dos jovens, Filipe Aramendi, argumentou que estes «não estão a alterar a ordem», tal como foi dito na audiência, e que «aquilo que pretendem é dar vida ao local».