O comité de empresa do Ikea em Barakaldo (Ezkerraldea, Bizkaia) denunciou a redução de pessoal, da jornada laboral e as alterações nas categorias profissionais levadas a cabo pela multinacional sueca, «apoiando-se na nova reforma laboral e na situação de crise em que nos encontramos».
Despedimentos «irregulares», redução de jornadas laborais - de tempo completo a tempo parcial - e perdas de categoria profissional (em casos de mulheres grávidas) são os «abusos» que a direcção do Ikea tem vindo a exercer sobre os seus empregados nas últimas semanas. Algo que foi denunciado pelo comité de empresa na concentração que hoje se realizou junto à loja do centro comercial Megapark, depois das seis rescisões de contrato realizadas recentemente pela multinacional (alegam baixo rendimento dos funcionários, o que para o comité de empresa é «bastante subjectivo»).
A representação sindical salientou o facto de este comportamento da direcção do Ikea se verificar numa altura em que, paralelamente, os lucros do estabelecimento registam um aumento importante - os mais altos dos últimos quatro anos, com quase 12 milhões de euros. / Fonte: naiz.info e boltxe.info [Na sequência, ver nota de imprensa do comité de empresa do Ikea-Barakaldo]
Na imagem, concentração realizada por trabalhadores do Ikea em Barakaldo esta manhã.
