terça-feira, 28 de agosto de 2012

Arturo Villanueva vai continuar na prisão, depois do adiamento da audiência

Arturo Villanueva (Iruñea, 1976) esteve hoje no Tribunal de Pau, onde foi informado do pedido de extradição emitido pela AN espanhola. No entanto, o julgamento foi adiado para dia 4 de Setembro - a AN espanhola não enviou a informação necessária -, e, até lá, o arguido terá de aguardar na prisão. A defesa ainda pediu que Villanueva aguardasse pela audiência em liberdade, mas o juiz não aceitou.

O refugiado foi detido ontem ao meio-dia pela Polícia francesa em Urruña (Lapurdi), onde ao fim da tarde 70 pessoas se juntaram numa concentração de protesto. Para hoje foi convocada outra, no mesmo local (rotunda) e à mesma hora (20h00), para exigir a libertação do preso.

Ontem, depois de ser detido, Villanueva foi conduzido ao Tribunal de Pau (França), sendo depois levado para a prisão de Seysses. O iruindarra encontrava-se há pouco tempo em Lapurdi, onde fazia uma vida pública. Foi detido em 2001 no âmbito de uma operação policial contra a organização juvenil Segi. Em 2009, foi preso em Belfast (Irlanda), mas o tribunal local recusou o pedido de extradição de Espanha. A esquerda abertzale e o Gatazkaren Konponbide Integralerako Mugimendua [Movimento por uma solução integral do conflito] repudiaram a detenção. / Fonte: Berria e kazeta.info

O berangoztarra Martin Etxegarai já está em casa
Martin Etxegarai Mendiguren, preso de Berango (Bizkaia), de 29 anos, já está em casa. Depois de ter passado nove anos na prisão e sentido na pele a realidade da dispersão (Soto del Real, Puerto II, Zuera, Almeria e Albacete), o jovem deixou para trás a prisão de Almeria no sábado de manhã.

Etxegarai foi preso pela Ertzaintza em Maio de 2002, acusado de incendiar uma estação dos Correios de Berango. Com ele, foi também detido o jovem Orkatz Gallastegi. Ambos negaram desde o início a autoria do ataque, mas o juiz condenou-os à mesma, baseando-se na palavra de uma testemunha mantida em segredo.

Também assim com os 15 jovens bizkaitarras que foram acusados pelos juízes da AN espanhola de ataques a várias caixas de Multibanco em Setembro de 2000, em Galdakao, mas contra os quais não existiam indícios, como foi reconhecido no final. A única prova contra os jovens eram os depoimentos feitos por eles na presença dos ertzainas, enquanto se encontravam incomunicáveis, depoimentos «conseguidos» sob recurso à «tortura», segundo denunciaram as pessoas acusadas. Ongi etorri, Martin! / Fonte: ukberri.net