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A mobilização, convocada pelo Herrira, foi secundada por numerosos representantes políticos, entre os quais se encontravam o deputado geral de Gipuzkoa, Martin Garitano; a candidata do EH Bildu à Lehendakaritza, Laura Mintegi; Rufi Etxeberria, Pernando Barrena, Joseba Permach e Tasio Erkizia, da esquerda abertzale; Pello Urizar, do EA; ou Rebeka Ubera, do Aralar.
Com o lema «Iosu askatu! Hamalauak Herrira» – em alusão aos catorze presos políticos que têm doenças graves –, a marcha partiu da praça de Arrasate, encabeçada por Jabi Uribetxeberria (irmão do preso) e pelo ex-preso político Jon Agirre Agiriano.
Antes de a mobilização começar, foram lidas algumas linhas escritas pelo próprio Uribetxeberria no hospital, em que agradecia aos cidadãos todas as mostras de apoio que lhe fizeram chegar e instava o Governo espanhol ao diálogo. «Pede-se à esquerda abertzale que dê passos – dizia. Está a dá-los e vai dá-los no futuro, mas seria muito positivo que ambas partes iniciassem um diálogo».
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A mobilização terminou com a leitura de um comunicado, por parte da actriz Mariasun Pagoaga e da cantora Inés Osinaga, no qual afirmaram não querer «mais mortes, mais vingança»; «queremos que se respeitem os direitos humanos de todas as pessoas e queremos estes catorze presos na rua de forma imediata». E sublinharam que «este povo não quer ir a mais funerais por causa do conflito político».
Manifestação em Arrasate
Pela libertação de Josu e dos restantes presos doentes. (herrira.org)
Foram convocadas mobilizações para os próximos dias junto ao Hospital Donostia: terça-feira, uma iniciativa de 14 horas, das 10h00 à meia-noite; concentrações na quarta, quinta e sexta-feira, das 11h00 ao meio-dia.