Nove pessoas que, no fim de Agosto, se enclausuraram de forma simbólica na catedral de Iruñea durante catorze horas para pedir a libertação dos catorze presos políticos bascos com doenças graves e um maior envolvimento da Igreja na questão foram acusadas de «violação de domicílio» e podem ter de pagar até dez mil euros de multa.
Quanto ao maior envolvimento da Igreja, deu-se, sim... O envolvimento foi tal que os responsáveis do Arcebispado de Iruñea apresentaram uma queixa, e os activistas acabaram por ser detidos pela Polícia!
No dia 6 de Setembro, às 11h30, concentração frente aos tribunais de Iruñea. Defender os direitos humanos não é um crime!
O Herrira convida os cidadãos a «remar» em defesa dos direitos dos presos no domingo em Donostia
O movimento Herrira fez um apelo à participação este domingo, em Donostia, na iniciativa «Azken Ziaboga», em defesa dos direitos dos presos políticos bascos e o fim da dispersão, coincidindo com a final da Kontxako Bandera [Bandeira da Concha, a mais famosa das regatas de traineiras].
Em declarações aos órgãos de comunicação social em Donostia, a porta-voz do Herrira Enara Rodríguez defendeu a libertação dos presos gravemente doentes, a suspensão da doutrina 197/2006, que recentemente foi rejeitada pelo Tribunal Europeu dos Direitos do Homem, e o fim «de uma vez por todas da política de dispersão». (Ver naiz.info)
«O Diario Liberdade entrevista o Herrira» (boltxe.info)
Roberto Noval es miembro del movimiento que «trabaja por los derechos de presas y presos políticos bascos». Diario Liberdade se encontró con él en el País Vasco, en Bilbao. A pesar de una agente muito complicada, en medio del Aste Nagusia - fiestas populares de la ciudad en las que los movimientos sociales salen a la calle y protagonizan diferentes actos -, Noval encontró un momento para atender la entrevista que le propusimos. [Esta entrevista ha sido realizada antes de concederle la libertad condicional a Iosu; a tradução é do Boltxe Kolektiboa]