segunda-feira, 21 de julho de 2014

Askapena e Ahaztuak afirmaram em Gernika que o «sionismo é fascismo»

Na sexta-feira, 18, mais de cem pessoas juntaram-se em Gernika, no acto realizado pela Ahaztuak 1936-1977 e pela organização internacionalista basca Askapena para denunciar a agressão sionista ao povo palestiniano.

Sobre o que se está a passar na Palestina, Martxelo Alvarez, da Ahaztuak, afirmou: «o autoritarismo fascista não está ultrapassado; queremos denunciar o fascismo hoje vigente em nome do sionismo. O Estado sionista de Israel está a destruir a Palestina, de forma cruel e trágica. Caem bombas em Gaza, como caíram em Gernika em 1937».

Um membro da Askapena também estabeleceu a ligação entre Gernika e Gaza, afirmando que «Gernika se tornou um testemunho inesquecível da agressão fascista» e sublinhando que, ao virarmos o olhar de Gernika para Gaza, hoje, o fascismo continua a oprimir o mesmo povo, na medida em que o capitalismo e o imperialismo impõem a defesa dos mesmos interesses e privilégios.

Para a Askapena, estes últimos acontecimentos não podem ser vistos de forma isolada e têm de ser encarados como um novo ataque do imperialismo. Também por isso, fez um apelo à intensificação da campanha de boicote a Israel, a diversos níveis, e de solidariedade com a Palestina. / Mais fotos e informação: boltxe.info e busturialdea.hitza