domingo, 27 de julho de 2014

CNT mantém acesa a luta pelos direitos na Mediapost e The Phone House

O CNT tem levado a cabo acções de luta, protesto e informação junto às lojas da empresa The Phone House, em Iruñea, em defesa de melhores condições de trabalho. Por outro lado, na quinta-feira, 24, realizou uma acção informativa, na zona comercial Megapark, em Barakaldo (Bizkaia), sobre as péssimas condições laborais a que são submetidos os trabalhadores da multinacional francesa Mediapost.
No que diz respeito à The Phone House, o sindicato tem vindo a realizar várias acções informativas em cada uma das lojas que a empresa tem na capital navarra, com grande acolhimento da parte dos clientes - de tal forma os trabalhadores decidiram iniciar uma recolha de assinaturas para apoiar a alteração do acordo de empresa.

O sindicato tem sensibilizado os trabalhadores da The Phone House para a necessidade de se mobilizarem em defesa de melhores condições de trabalho, de se manterem unidos na defesa dos objectivos que perseguem e alertando-os para o facto de o medo apenas ajudar a manter as condições de escravidão.

O CNT denuncia a atitude da The Phone House, que «faz ouvidos moucos a tudo o que está a acontecer à sua volta, estando apenas interessada em eliminar a presença» das forças sindicais da empresa, e refere a perseguição a que têm sido submetidos os delegados sindicais na empresa em Nafarroa e Madrid.

Em Barakaldo, para travar a Mediapost
O conflito que o CNT mantém com a multinacional Mediapost, uma das principais empresas de distribuição publicitária, «é cada vez mais conhecido pela população». As palavras são de representantes da central anarco-sindicalista após o piquete informativo realizado na quinta-feira, 24, na zona comercial Megapark, em Barakaldo, para denunciar as graves condições que os trabalhadores enfrentam.

Ao longo da manhã, sindicalistas distribuíram folhetos informativos sobre a situação de exploração e repressão laboral que ocorrem diariamente no sector da distribuição publicitária. Também se mostraram alarmados face à onda de despedimentos na Mediapost, «uma empresa que quer desfazer-se dos funcionários com vínculo e direitos para subcontratar trabalhadores em piores condições».

O sindicato afirmou que tudo fará para «travar estes ataques». «Queremos que fique claro para a empresa que os nossos direitos não estão em saldo e que vamos lutar com firmeza pela defesa dos postos de trabalho», sublinhou. / Ver: lahaine.org e herrikolore.org