Uma concentração convocada pela Coordinadora de Pueblos de Navarra por la Memoria denunciou hoje a cumplicidade do Arcebispado com as missas de homenagem a fascistas que se celebram todos os meses no Monumento aos Caídos.
A referida coordenadora denuncia o «silêncio cúmplice» do arcebispo da diocese de Pamplona e Tudela com actos que violam a Lei Foral de Memória Histórica, celebrados todos os meses na cripta - de que o Arcebispado possui o usufruto perpétuo - sita no edifício municipal conhecido como Monumento aos Caídos, «que representam o enaltecimento do golpe de estado militar, fascista e genocida de 1936, protagonizado por Franco, Mola e outros militares sublevados de má memória».
Exige ainda ao arcebispo que impeça a celebração de «actos imorais disfarçados de missas de aniversário, levados a cabo na cripta pelos Cavaleiros Voluntários da Cruz, em que se enaltece o golpismo e os crimes contra a humanidade a que estes indivíduos continuam a chamar "Cruzada por Dios y por España"», bem como a «trasladação imediata dos restos mortais dos generais golpistas Emilio Mola e José Sanjurjo para um lugar privado», considerando que «a persistência do monumento, símbolo do golpismo e da ditadura franquista», constitui uma «ofensa e humilhação para as mais de 3500 vítimas» do franquismo em Nafarroa, seus familiares e todos os navarros. / Ver: ahotsa.info e Sanduzelai_Leningrado [Na imagem, primeira página do Diario de Navarra há 78 anos.]
sábado, 19 de julho de 2014
Protesto contra «o silêncio cúmplice» da Igreja perante o fascismo em Iruñea
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