sexta-feira, 21 de novembro de 2014

Manuel Navarrete: «La Duquesa ha muerto, saquen sus pañuelos»

A juzgar por lo que dice la tele, no hay en toda la empobrecida Andalucía ni una sola persona que tenga la menor crítica hacia la figura de la mayor terrateniente del Estado español. Sí sí. Por lo visto todos estamos muy afligidos y a punto de llorar ahora mismo. Y si lo dice la tele, es verdad. [...]
Porque claro, ¿qué pueblo no querría tener a una esperpéntica Duquesa, a medio camino entre la aristocracia de Alicia en el país de las maravillas y la nobleza de Los juegos del hambre, para llorarla cuando se muera de vieja, entre lujos y con tanto dinero que necesitaría resucitar siete veces para poder gastar la mitad? (insurgente.org)

«Absurdo sem limites», de Jorge CADIMA (odiario.info)
O cantor e humorista norte-americano Tom Lehrer notabilizou-se nos anos 50 e 60 pelas suas canções satíricas progressistas. Anos mais tarde deixou de cantar. Interrogado sobre as razões, declarou que «a sátira política tornou-se obsoleta no dia em que [no final da guerra do Vietname] atribuíram o Prémio Nobel da Paz a Henry Kissinger». Desde então, a procissão do absurdo percorreu um longo caminho.

«Há 30 anos sem Santi Brouard e Pablo González», de Bruno CARVALHO (manifesto74)
Há três anos, o jornal i dava destaque às revelações feitas por Rogério Carvalho da Silva. Depois de ter sido preso como membro das FP-25, foi contratado para segurança da embaixada dos Estados Unidos. A seguir, um colaborador dos serviços secretos portugueses recruta-o para matar independentistas bascos. É o próprio que afirma ao diário que foi «acusado da morte de etarras em França num processo que também envolveu o comandante e o vice-comandante dos serviços secretos militares, o então chefe de Estado-Maior das Forças Armadas, general Lemos Ferreira, e o primeiro-ministro nessa altura, Aníbal Cavaco Silva».