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Frente ao Parlamento, dezenas de pessoas participaram numa mobilização convocada pela plataforma GUNE (sindicatos ELA, LAB, STEE-EILAS, ESK e CGT e colectivos como a assembleia de pessoas desempregadas) em protesto contra aquilo a que chamam o «Conselho de Fraude Social». Os participantes vaiaram esta «tríade», exigiram um novo modelo de relações laborais e gritaram palavras de ordem como «Manos arriba, esto es un atraco» [mãos aos ar, isto é um assalto] ou «Menos medallas y más batallas» (apontando o dedo à UGT e às CCOO). Nalguns cartazes, também aludiam aos despedimentos colectivos na Andaluzia ou aos cartões de crédito «negros/fantasmas» da Caja Madrid, dizendo que «sabem bem como esta gente faz as coisas».
Sobre o dito Conselho de Diálogo Social, diz o LAB que «não tem outro propósito senão o de apoiar o regime corrupto em que vivemos» e, como quem não quer a coisa, «distribuir uns quantos milhões de euros das arcas públicas». Actualmente a UGT e as CCOO recebem, cada qual, mais de 8 milhões de euros por ano, o que significa que cada trabalhador e trabalhadora em Nafarroa lhes paga 27 e 27,5 euros, respectivamente. Com a criação deste conselho, dizem os organizadores do protesto, «a UPN e o PSN querem aumentar o sobrefinanciamento público, numa espécie de "resgate" da CEN, UGT e CCOO».
Protesto contra o «Conselho de Fraude Social» (Ahotsa) Ver: ahotsa.info, LAB e naiz.info