A paralisação de hoje no sector da saúde em Gipuzkoa, que se enquadra num conjunto de acções de luta em defesa do emprego, da melhoria das condições de trabalho e de um serviço de saúde público de qualidade na Comunidade Autónoma Basca, ficou marcada pelos «serviços mínimos abusivos». Num comunicado conjunto, os sindicatos afirmam que a possibilidade de fazer greve assumiu um carácter «excepcional» e que se tentou silenciar «quem quer que a saúde pública tenha mais força».
Uma representante do SATSE afirmou que apenas 20% dos funcionários podiam fazer greve, tendo em conta os serviços mínimos decretados, e que, mesmo assim, se contratou mais pessoal do que em qualquer outro dia, para substituir quem fazia greve. A administração do Osakidetza disse que a adesão à greve era de apenas 6,7%, mas o LAB contestou o número, considerando-o muito afastado da realidade, por apenas ter em conta a «pequena parcela de trabalhadores que podiam fazer greve».
Ao meio-dia, os trabalhadores manifestaram-se pelas ruas de Donostia. O LAB sublinha que a jornada de luta teve grande impacto no herrialde e denuncia as diversas manobras para a boicotar: marcação de operações inadiáveis - mas que iam sendo adiadas - para «hoje» ou o elevado número de contratações que, «também hoje», se fizeram (o sindicato sugere até que se mantenha o ritmo...).
Estão agendadas novas greves para dia 27 (na Bizkaia) e 4 de Dezembro (em toda a CAB). Sobre a reunião sectorial marcada para dia 24, o LAB diz que o Osakidetza «já não engana ninguém», que a sociedade basca «sabe quem está a destruir o serviço público de saúde» e que é uma oportunidade de ouro para, de forma responsável, se chegar a um acordo. / Ver: Berria e LAB / Ver também: aseh
quinta-feira, 20 de novembro de 2014
Sindicatos do Osakidetza denunciam «violação do direito à greve» em Gipuzkoa
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