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Familiares dos presos doentes Txus Martin e Ibon Iparragirre tomaram a palavra no final. Os últimos lembraram que Iparragirre foi espancado três vezes em seis meses. Afirmaram que o sistema prisional «se baseia na vingança», «prolonga o sofrimento» e «joga com aqueles que têm doenças graves». Referindo-se à mobilização, disseram que «estavam a encher as ruas» porque «querem os presos vivos» e exigem a libertação, «o mais depressa possível», dos que têm doenças graves.
A coligação soberanista EH Bildu aderiu à manifestação, organizada por plataformas de apoio aos presos, e fez-se representar por diversas figuras. No início da mobilização, Julen Arzuaga, deputado da coligação no Parlamento de Gasteiz, denunciou a política prisional «criminosa» e repudiou a «desumanidade» a que são submetidos os presos doentes e os que têm mais de 70 anos. «A qualquer momento "a espada de Dâmocles" pode ter um final infeliz», disse.
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EM SARAGOÇA, «IBON A CASA»
No contexto das concentrações contra a política de dispersão dos presos políticos bascos que se realizaram ontem e hoje, em vários pontos da Europa (e também em Buenos Aires), um grupo de amigos do País Basco em Saragoça exigiu o regresso a casa do preso político ondarrutarra Ibon Iparragirre. (Na foto de cima; ver Turrune!)
EM LISBOA, CONTRA A DISPERSÃO, LEMBRANDO ANDONI
Na acção, quis-se dar destaque à dispersão (no contacto com os turistas, houve a preocupação de explicar quão criminosa é essa política) e ao facto de haver um preso político basco em Portugal, Andoni Zengotitabengoa, a mais de 800 km da sua terra natal, Elorrio (Bizkaia).
Quando a Askapena as disponibilizar, mostramos mais fotos; nossas também.