
O julgamento começou a 23 de Setembro e foi adiado a 13 de Outubro por falta de comparência de dois ertzainas. Na altura, o Ministério Público pediu dois anos de cadeia para quatro dos arguidos e uma multa de 8850 euros para os cinco.
No julgamento, os visados pela repressão dos agentes ao serviço do capitalismo basco-espanhol afirmaram que resistiram de forma passiva e que as imagens daquele dia «não podiam ser mais esclarecedoras». O movimento Eleak, por seu lado, critica a sentença e responsabiliza o Governo de Gasteiz pelo processo judicial, ainda para mais assente em mentiras. Diversas pessoas que participaram em muros populares encontram-se à espera de julgamento; o caso mais recente é o de Loiola, no qual foram imputadas duas pessoas.
MAIS REPRESSÃO BASCO-ESPANHOLA
A Ertzaintza foi hoje a casa do ex-preso político Juan Carlos Estévez, Melli, no bairro Altza (Donostia) para o prender, mas não o encontrou, revelaram a Ernai e o movimento Eleak. O natural de Orereta (Gipuzkoa) passou 16 anos na prisão, nos estados espanhol e francês, e agora o Supremo Tribunal espanhol confirmou a pena de três anos a que foi condenado no âmbito de outro caso. A Ernai afirmou que «estes esquemas jurídicos de vingança» não levam a lado nenhum e o Eleak criticou a Ertzaintza por «continuar a fazer o trabalho sujo da AN».
Xabier Fernández de Gamarra, detido em Gasteiz
Ontem, a Ertzaintza prendeu o gasteiztarra Xabier Fernández de Gamarra para cumprir sete meses de pena, facto que o Eleak denunciou. Em Abril, Xabi foi condenado a dois anos e meio de cadeia na AN espanhola; o recurso que apresentou foi indeferido. / Ver: topatu.info, Berria e argia