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Imanol foi detido a 18 de Setembro de 2012 em Balmaseda (Bizkaia) e recebeu ordem de prisão. Foi libertado em Janeiro de 2013, depois de pagar 30 000 euros de fiança. Houve muitas mostras de apoio a Imanol (do mundo sindical, da esquerda abertzale, do movimento juvenil) e, a dada altura, foi constituída a plataforma «Imanol Libre».
Membros desta plataforma solidária com o jovem denunciaram o facto de que todo o processo era uma «montagem policial» e sublinharam que Imanol se tornou um alvo porque estava incluído nas chamadas «listas negras». «Os ertzainas associaram Imanol ao explosivo através dos seus antecedentes pessoais», afirmaram os que assistiram ao julgamento. «Durante um mês, seguiram-no de forma apertada, esperavam-no de manhã e à tarde à entrada de casa».
Para além disso, sublinharam contradições de monta por parte dos polícias no julgamento e anotaram alguns dos seus depoimentos... ilustrativos:
- «Tinha um pau com uma inscrição da Segi ou da ETA, não sei. Ou talvez fosse Ernai.» [Esta última organização nem sequer existia, mas era uma coisa ou outra... ou outra ainda.]
- «Tinha paus de incenso em casa para usar como retardador em artefactos incendiários.»
- «Em 2007 foi identificado quando afixava cartazes da Segi. Já era suspeito.»
- «Com os amigos que tem, era suspeito.»
- «Era do meio radical. Afixava cartazes da Jarrai.» [A Jarrai dissolveu-se em 2000; Imanol nasceu em 1988.]
- «Encontrámos parafusos em sua casa, material que pode ser usado como metralha.»
- «A estrela vermelha de cinco pontas sempre foi da Segi.» / Ver: topatu.info