A figura do marechal Pedro de Navarra esteve em destaque na edição deste ano da Marcha de Noain (Nafarroa). Passam 500 anos desde que o marechal foi aprisionado pelas tropas castelhanas e exibido numa jaula nas ruas de Iruñea [Pamplona].
Em Getze, junto ao monumento que recorda a resistência dos navarros, da autoria do escultor Joxe Ulibarrena, teve lugar a habitual cerimónia evocativa da batalha de Noain (ocorrida a 30 de Junho de 1521). Dali, a marcha partiu em direcção a Iruñea, fazendo uma paragem na Praça dos Foros e percorrendo várias ruas da Alde Zaharra [zona antiga] antes de terminar na Praça dos Burgos.
Ali, foi evocada a figura do marechal Pedro de Navarra, que em 1516 liderou uma ofensiva para recuperar o reino perdido quatro anos antes para os exércitos castelhanos, sob o comando do duque de Alba. À frente de 1200 homens, entrou em Nafarroa por Zaraitzu e Erronkari, mas um nevão em Burgi travou o caminho à expedição navarra e o marechal foi feito prisioneiro.
Levado para Atienza, recusou jurar fidelidade ao rei castelhano Carlos I para obter o perdão, mantendo-se fiel ao juramento prestado a Nafarroa. Foi depois transferido para a prisão de Simancas, onde apareceu degolado, em Novembro de 1522.
Koldo Viñuales, da Irujo Etxea de Lizarra, foi o responsável pela leitura do pregão deste ano.
Noaingo bataila eta Piarres Nafarroakoa oroimenez [ahotsa.info]Ver: iruindarra e ahotsa.info