A sexta edição do Fan Hemendik, dia de festa e reivindicação, celebrou-se ontem na localidade guiposcoana de Oñati, para reivindicar a «partida» da Guarda Civil e das forças policiais espanholas de Euskal Herria. [Na imagem vê-se uma faixa com um outro desamado em terras bascas: o delegado do Governo espanhol. O «Alde» é farpa lançada ao PP de Mariano, a propósito da campanha eleitoral e dos sentidos que o termo pode ter.]
Do programa faziam parte várias actividades e iniciativas. Ao meio-dia, a animação cresceu com o trikipoteo [um cortejo com paragens para copos em várias tabernas, ao som da trikitixa].
Seguiu-se o almoço, na Azoka Plaza, com muitos oñatiarras e gente vinda de fora. Umas 400 pessoas, no total.
Mais para o final da tarde, a manifestação, o acto principal e a peça de teatro – com dois «actores» vestidos de guardas civis – contaram também com um elevado nível de participação. «Apesar de termos esperança de que à sexta seja de vez, estamos preparados para continuar», afirmaram os organizadores.
Por certo animados por saberem que eram mais de 80 mil os que em Portugal se manifestavam em defesa da Escola Pública, os foliões ainda tiveram forças para o roque&rol final.
A Guarda Civil tem um quartel em Oñati, e o desamor é antigo. Há muito que o povo oñatiarra denuncia as acções levadas a cabo pelo corpo militar espanhol em Debagoiena e lhe pede que desande, se faça ao caminho, baze da terra dos bascos. / Ver: Berria e goiena.eus / FOTOS: Fan hemendik, utzi bakean EH (goiena)
domingo, 19 de junho de 2016
Em Oñati, voltou-se a pedir à Guarda Civil e às forças policiais espanholas que «bazem»
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