Um trabalhador de 47 anos morreu ontem em Abanto (Bizkaia), ao rebentar a bomba hidráulica com que lidava. Trata-se do 24.º acidente de trabalho mortal ocorrido em Euskal Herria este ano. Os sindicatos ELA, LAB, ESK, EHNE, Steilas e Hiru realizaram, hoje, uma concentração de protesto junto à empresa Emica Bombas.
O trabalhador, de Zalla (Bizkaia), era filiado no sindicato ELA, que, numa nota, expressou o seu apoio à família do sinistrado e criticou um modelo laboral em que «falham as medidas de prevenção», valorizando-se antes «a produção», num contexto de «precarização crescente das condições de trabalho».
Para o sindicato, é fundamental que as empresas e as instituições tomem medidas no sentido de «melhorar a segurança e a saúde no trabalho», cumprindo com as normas estipuladas nesta matéria.
Paralisações e concentração
Em protesto contra o acidente e em sinal de luto, os trabalhadores da empresa estão a realizar paralisações, que vão prolongar-se até amanhã.
Hoje, os sindicatos ELA, LAB, ESK, EHNE, Steilas e Hiru promoveram uma concentração à entrada das instalações da empresa e exigiram o rápido apuramento de responsabilidades. / Ver: argia e ELA