Cerca de 500 pessoas participaram, de acordo com a organização, na XXIX Marcha a favor do desmantelamento do Campo de Tiro das Bardenas (Nafarroa). Na iniciativa do passado domingo, não foram esquecidos os refugiados e migrantes que fogem das guerras.
A marcha deste ano, organizada pela Asamblea Antipolígono de Tiro e a Plataforma No a las Guerras de Ejea y Pueblos, decorreu sob o lema «Desmantelamiento polígono de tiro de las Bardenas. No a las guerras. Sí a la paz. Sí a los refugiados».
Sob calor intenso, os participantes partiram dos Aguilares até às imediações das instalações militares. Ali chegados, Milagros Rubio e Eduardo Navascués, da Asamblea Antipolígono, procederam à leitura de um comunicado em que se pede ao Governo de Nafarroa que leve a cabo iniciativas com vista ao desmantelamento do campo de tiro no mais curto prazo possível.
No mesmo texto, deixam claro que o governo que sair das eleições espanholas de 26 de Junho deve integrar no seu âmbito de acções imediatas «um plano concreto de desmantelamento» das instalações militares, que são incompatíveis com um Parque Natural e Reserva da Biosfera, para além de representarem um gasto «enorme e desnecessário».
Sublinhando que nas Bardenas «se prepara as guerras», os organizadores solidarizaram-se com os refugiados que delas fogem. / Ver: naiz