A história da UE é a de desrespeito pelo resultado de qualquer referendo que lhe seja desfavorável, o que significa que este processo está longe de ter ficado encerrado. Mas o que a UE, nas actuais condições, dificilmente poderá conter é o generalizado descontentamento e insatisfação perante a situação existente. Descontentamento que está longe de identificar com acerto as suas causas, e que por esse facto envolve graves riscos. Mas que contém também um valioso potencial, se a luta dos trabalhadores e dos povos lhe der o sentido da ruptura com um sistema apodrecido e sem saída. (odiario.info)
«Reino Unido pom em causa continuidade do processo de integraçom capitalista europeu» (Diário Liberdade)
A vitória do Brexit expressa a profunda crise do processo de acumulaçom capitalista na Europa, sob a forma de 'Uniom Europeia'.
A votaçom contra a continuidade do Reino Unido na Uniom Europeia confirma o crescimento da oposiçom a esse espaço de integraçom capitalista, o que pode supor o esgotamento do que até há pouco era um dos principais polos de acumulaçom mundiais, em plena crise global capitalista. Todo indica que assistimos à versom institucional de um enfraquecimento económico do imperialismo europeu, subsidiário do norte-americano, verdadeiro pai da Uniom Europeia.
«Acto Público "Sim à paz! Não à NATO! Protesto contra a cimeira da NATO de Varsóvia"» (cppc.pt)
[Dia 8 de Julho, às 18 horas, na Rua do Carmo, em Lisboa.] A Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO) é a maior organização militar no mundo, instrumento de intervenção dos Estados Unidos, definiu a União Europeia como seu pilar europeu.
[...]
Na Europa, a NATO não cessa de aumentar as suas actividades militares e a expansão das suas bases, aproximando-se cada vez mais das fronteiras da Federação Russa.
A vasta rede de bases militares estrangeiras, as esquadras navais, os sistemas anti-míssil e de vigilância global que os EUA e os seus aliados da NATO têm por todo o mundo são instrumentos da sua estratégia de dominação mundial.
[...]
A NATO é a principal ameaça à Paz na Europa e no mundo. Mas a guerra não é inevitável! As forças da Paz, os trabalhadores e os povos têm uma palavra a dizer! (Ler manifesto na íntegra e ver organizações promotoras em cppc.pt)