Por iniciativa da plataforma da Berri-Otxoak, pessoas afectadas pelos cortes de água concentraram-se esta manhã frente à sede central do Consorcio de Aguas Bilbao Bizkaia (CABB), no dia em que se realizava a sua assembleia geral. Só este ano, o consórcio cortou o abastecimento de água a 1300 famílias com dificuldades económicas.
A plataforma contra a exclusão social denunciou o facto de 60% do consórcio ter sido privatizado, bem como o facto de o seu regulamento interno não contemplar «o respeito pelo direito humano básico à água» - um direito consagrado pela ONU e integrado na legislação estatal e autonómica. Também denuncia o «obscurantismo» da empresa ao nível da gestão.
Para a Berri-Otxoak, a gestão do CABB deve ser 100% pública e participativa, e deve garantir que todas as famílias necessitadas tenham acesso à água. Sublinha, para além disso, que a água é «um bem fundamental e essencial à vida», e que deve ser entendido «fora da lógica mercantilista do negócio».
O organismo de defesa dos direitos sociais entregou no CABB um documento com diversas propostas, com o objectivo de garantir o direito de acesso à água. / Ver: herrikolore e Berri-Otxoak