Alberto Txasko, delegado do LAB na fábrica da Mercedes-Benz Gasteiz, fala sobre a situação de precariedade que afecta muitos dos trabalhadores.
Txasko explica, no vídeo em baixo, que 40% dos cerca de 5000 trabalhadores desta empresa são precários (cerca de 2000) e que, pelo mesmo trabalho, auferem menos 300-400 euros que um trabalhador fixo.
O delegado sindical refere-se ainda aos ritmos de produção cada vez mais duros, uma situação que está a afectar a saúde dos trabalhadores; os que estão em situação precária tentam não meter baixa, com medo de ser despedidos.
Andoni Txasko aborda também a questão da flexibilidade, que permite a realização de turnos semanais pesados, com consequências ao nível do cansaço e do esgotamento dos trabalhadores.
Também é cada vez mais frequente o recurso a trabalhadores subcontratados a empresas externas, que realizam trabalhos, em condições salariais e laborais bastante degradadas, que podiam ser feitos por funcionários da Mercedes.
Prekarietatea borrokatu! [LAB Araba]Face a esta situação, o LAB está a levar a cabo uma campanha contra a precariedade laboral na fábrica da Mercedes-Benz. / Ver: LAB