Os sindicatos ELA, LAB e STEILAS convocaram uma greve para amanhã, 22, no Ensino público não universitário, considerando que a situação no sector é «inteiramente inaceitável». A jornada de luta terá incidência na Comunidade Autónoma Basca (Araba, Bizkaia e Gipuzkoa), pese embora a leitura que fazem e o caderno reivindicativo que apresentam dizer respeito também a Nafarroa. O lema é «Melhorar as condições, construir a Educação».
Tendo em conta os princípios consagrados na Carta de Direitos Sociais de Euskal Herria - «todo o indivíduo tem direito a aceder a uma educação pública, euskaldun, plural, laica e gratuita»; «o sistema educativo será próprio e promoverá aplicação do chamado currículo basco»; «é preciso garantir o conhecimento e o uso do euskara a todos os alunos» -, as organizações sindicais consideram que a situação existente na CAB e em Nafarroa é «inaceitável».
Para tal, afirmam, contribuíram os cortes impostos pelos governos de Iruñea e Gasteiz, a falta de investimento na Educação, bem como as «selváticas» reformas educativas impostas. A situação é mais grave no Ensino público e, por isso, os sindicatos decidiram, em conjunto com outros agentes educativos, levar a efeito «uma fase de mobilização», exigindo aos dois governos do País Basco Sul uma outra política para a Educação.
A recuperação da negociação colectiva e a melhoria «substancial» das condições de trabalho são duas das exigências dos trabalhadores do sector, que exigem também, entre outras medidas: o aumento do número de docentes; a redução do número de alunos por turma; a recuperação do poder de compra; o pagamento das baixas na íntegra e o fim da punição aos trabalhadores que adoecem. / Mais info: eskubidesozialenkarta.com