[De Maurício Castro] Seguramente nom seria justo responsabilizar esse reintegracionismo do «New Deal» polo novo senso comum em que estamos a instalar-nos. As limitaçons de um movimento patriótico que pudesse propor e praticar a soberania galega para além das palavras abriu espaço para visons relativistas que tentam «salvar os móveis» num processo histórico desnacionalizador como o que vivemos.
Tampouco vale a pena discutir se era isso que a corrente histórica reintegracionista pretendia, pois ela foi sempre um magma que arrastou visons muito diversas do que a Galiza deveria aspirar a ser em termos de política lingüística e de país.
Entendida nesses termos, a contraditória linha atual do «magma reintegracionista» nom deixa de refletir a real correlaçom de forças que o configuram como movimento social, num processo que, apesar da difícil situaçom que como país atravessamos, nom concluiu. (Diário Liberdade)