Os sindicatos ELA, LAB e Steilas mostraram-se «bastantes satisfeitos» com a adesão dos trabalhadores à greve convocada para esta quarta-feira, 22, no sector do Ensino público não universitário da Comunidade Autónoma Basca. De acordo com os dados que divulgaram, três em cada quatro trabalhadores do sector fizeram greve; nalgumas comarcas, a adesão foi quase total. O Governo de Gasteiz disse que a adesão não superou os 50%.
Tinham sido convocados a participar na greve cerca de 28 mil trabalhadores do Ensino público não universitário (docentes, trabalhadores da Educação especial, dos refeitórios e das limpezas), bem como os mais de 1200 funcionários das creches do Consórcio Haurreskolak.
Milhares vieram para as ruas «reivindicar o fim das políticas de cortes, a melhoria das condições de trabalho e uma educação pública que tenha como meta o desenvolvimento integral das pessoas e da sociedade», lê-se numa nota dos sindicatos. As manifestações foram mais expressivas em Gasteiz, Bilbo e Donostia.
ELA, LAB e Steilas, que convocaram a jornada de luta, afirmaram que a adesão foi superior a 75% e que, na maioria das comarcas, a adesão foi praticamente total. A greve teve menor incidência na comarca do Bidasoa (cerca de 60%), em Bilbo e Ezkerraldea (cerca de 50%). No que respeita ao Consórcio Haurreskolak (creches), a adesão foi superior a 85%, referiram as organizações sindicais.
Num comunicado emitido a propósito desta jornada de luta, os sindicatos apontam como reivindicações, entre outras: investimento na Educação; maior número de trabalhadores e aumento de recursos; fim dos cortes nos salários e nas baixas; redução do nível de precariedade; diminuição do número de alunos por sala; fim das reformas LOMCE e Heziberri; fim da mercantilização do Ensino; criação de um modelo de imersão no euskara, de forma a ter alunos euskalduns e plurilingues. / Ver: argia e LAB