O biscainho tinha iniciado a 28 de Maio a greve de fome e de enclausuramento. «O seu corpo não assimilava a água há dias, pelo que não se hidratava», explicou o MpA.
No 30.º dia de luta, Iñaki Bilbao, Txikito, comunicou aos seus, por telefone, o fim do protesto. Disse-lhes também que, «embora esteja fraco fisicamente, se sente com forças a nível psicológico», revelou o Movimento pró-Amnistia e contra a Repressão (MpA).
O preso de Lezama está na cadeia de Puerto III (Cádis), que há um mês lhe impôs «as condições de vida mais duras e restritivas possíveis». «Txikito passa 22 horas por dia na cela e as outras duas num pequeno pátio, sozinho, ou, quando muito, com mais um preso». Neste período, denuncia o MpA, proibiram-lhe «todo o tipo de comunicações - telefónicas, por carta, em visitas - com uma familiar e três amigos.
Txikito está há 33 anos na cadeia, «a maior parte dos quais em galerias de isolamento, e, nos últimos 10 anos, nas de Puerto III».
«Estão a castigá-lo por não renegar a sua militância, ou seja, por continuar a apostar na independência e no socialismo», explica o MpA, que destaca a atitude do biscainho como um «exemplo de humildade e generosidade para a nossa militância». «A luta continua nas ruas», conclui. / Ver: amnistiAskatasuna 1 e 2