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Lembrando que Txikito decidiu entrar em greve de fome «para reivindicar a independência de Euskal Herria e o socialismo», precisamente quando a cadeia de Puerto III «lhe impôs as condições de vida mais duras e restritivas», o MpA considera que a sua atitude é «um exemplo de dignidade», pelo que insta a população a dar-lhe eco, participando em todas as mobilizações relacionadas com a sua luta.
No comunicado relativo à manifestação nacional de dia 24 em Bilbo, lido na ocasião, salienta-se que as prisões foram, nos últimos 60 anos, juntamente com a deportação, o exílio, a guerra suja e a tortura, um dos «principais instrumentos usados pelos estados» para condicionar a luta pela «liberdade de Euskal Herria».
No contexto de toda a violência exercida pelos estados, o MpA afirma que a «atitude exemplar mantida pelos presos e presas políticas bascas durante largas décadas - sinónimo de dignidade, coragem e solidariedade - tornou-se o reflexo da força de todo um povo».
Para o MpA, «os militantes políticos que os estados mantêm como reféns sempre entenderam que o melhor contributo que podiam dar [...] foi mostrar que a repressão não bastava para vergar a sua vontade ou condicionar a luta do nosso povo». Esta atitude dos presos, exilados e deportados foi «o principal combustível para manter aceso o fogo do povo, enquanto o povo foi o fole dos perseguidos políticos», acrescenta.
Reafirmando o seu «compromisso em não deixar sem apoio político e humano nenhum preso político pelo facto de continuar a manter uma atitude de luta», o MpA apela ao povo basco que se manifeste, dia 24 de Junho, em Bilbo, participando na mobilização que terá como lema «Inoiz ez makurturik! Denon artean lortuko dugu! Amnistia osoa!». / Ler comunicado na íntegra: eus. / cas. / fra. // APOIOS à mobilização (já vai em 38 pp.)