sexta-feira, 16 de junho de 2017
«O meu Adeus ao Miguel. O meu abraço à Catarina»
[De Ana Saldanha] O Miguel que nos fez a nós, comunistas e revolucionários, Maiores. O Miguel que se ria de tantos absurdos escritos e ditos. O Miguel que, ao reconhecer erros na análise científica da realidade, e ao constatar o afastamento de uma perspetiva revolucionária por parte de quem nunca a deveria abandonar, alertava para o perigo de, assim, o Homem abandonar o único mundo possível de superar a barbárie capitalista. O Miguel que escrevia História com a Vida, que nos transportava do Alentejo para a Colômbia, do Irão para a Turquia, da França para o Brasil, do Afeganistão para o México. O Miguel que não caberá nunca numa tímida nota biográfica 4 parágrafos. (Prensa Rural)