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Perante esta situação de verdadeira «sangria sem fim», o LAB afirma que é preciso tentar perceber o que se está a passar. Em seu entender, «ela obedece ao processo de precarização que o mercado de trabalho enfrenta».
«Como é possível que só este ano 42 pessoas tenham morrido em acidentes de trabalho em Euskal Herria? Que tipo de indústria avançada nos querem vender se a maior parte das mortes estão a ocorrer neste sector?», pergunta o LAB, defendendo que, «por trás destas mortes, está a decisão de reduzir custos, especialmente em medidas de prevenção, e a precarização das condições de trabalho». Sublinha, ainda, que os empresários que actuam desta forma apenas o fazem graças à cobertura institucional.
Seria um «erro grave entender cada morte como um facto isolado», pois elas resultam do «processo de precarização», afirma o sindicato, que destaca o grande número de acidentes e mortes num contexto em que, «no País Basco, se está criar mais riqueza que nunca».
Acidentes de trabalho, mortes e a precariedade que está na sua origem são o resultado de decisões políticas, pelo que, defende o LAB, devem constituir «um problema político de primeira grandeza». / Ver: LAB