[De José Goulão] À revelia da enxurrada de doutas opiniões e anafadas informações sobre as diatribes do «ditador» Maduro e suas gentes, herdeiras do diabólico «chavismo», que teve o desplante de ganhar todas as consultas populares democráticas do último quarto de século – menos duas – venho dar-vos uma dica sobre um facto esquecido que explica a agressão em curso contra a Venezuela: sigam a pista do petróleo.
Esta via de análise é de tal maneira larga e determinante que parece impossível omiti-la. No entanto, é o que acontece, do mesmo modo que se ignora uma manada de elefantes banhando-se numa pequena praia em pleno domingo de Agosto. Só fechando os olhos ou não querendo ver.
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Sobretudo depois de sabermos que, segundo os dados dos peritos canadianos da Energy BC, as reservas de petróleo da Venezuela são as mais volumosas à escala mundial e rondam os 300 mil milhões de barris – precisamente 298 400 milhões, mais 11% que a Arábia Saudita.
Os conglomerados censórios omitem o potencial golpista da pista do petróleo na Venezuela. Mas não conseguem apagá-la. (Abril)