
De acordo com a agência EFE, o tribunal deu como provado que Olano apontou o dedo a Otaola, no dia 7 de Setembro de 2007, quando esta içava as bandeiras no varandim da sede municipal, e disse “Otaola, vais morrer”.
[NB_1:] Para o tribunal de excepção espanhol [antes havia um TOP], o habitante de Lizartza “procurava amedrontar a autarca por ser representante do PP e ter conseguido a Autarquia na sequência da anulação de outras candidaturas pela sua relação com os partidos políticos ilegalizados pela sua ligação à ETA [sic]”.
[NB_2:] O tribunal considera Olano autor de um delito de “ameaças relacionadas com a actividade da ETA”, já que foram realizadas por uma pessoa que, “sem pertencer ao grupo terrorista [sic], contribui para os seus fins [sic]”.
Para condenar o lizartzarra, o tribunal de excepção baseia-se nos testemunhos de Otaola, da vereadora Julia Tercero e de quatro ertzainas.
No julgamento contra Pello Olano, que teve lugar a 10 de Fevereiro, o habitante de Lizartza negou taxativamente a versão da acusação e lembrou que, enquanto Regina Otaola agitava a bandeira espanhola na varanda municipal, dezenas de moradores de Lizartza, “como crítica política, mas não contra Otaola”, levaram a cabo uma concentração com o lema «Ikurrina geurea» [a ikurrina, a nossa].
Fonte: Gara