terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

Perseguição à esquerda ‘abertzale’: Garzón notifica treze pessoas da D3M e da Askatasuna para prestar declarações

(Tasio-Gara) [A separação de poderes]

O juiz Baltasar Garzón notificou treze pessoas relacionadas com a Askatasuna e a D3M, na qualidade de processadas por um delito de “integração em organização terrorista”, para prestar declarações na próxima sexta-feira.

A D3M pretende “recolher uma enchente de votos” para iniciar “um outro ciclo” (cast)

No auto hoje notificado, Baltasar Garzón acusa estas treze pessoas de actuarem a partir da Askatasuna e da D3M “com fins políticos eleitorais” sob “a direcção e instrumentalização do Batasuna-Ekin e a superior direcção da ETA”, segundo difundiram a EFE e a Europa Press.

As pessoas notificadas são, da parte da Askatasuna, José Antonio Munduate, presidente da formação; o seu secretário, Xabier Isasa Garmendia; Miriam Díaz de Tuesta, segunda nas listas de Araba; bem como Jaione Unanue Baños e Urtzi Vidal Astobiza.

Pela D3M foram notificados os representantes legais da plataforma em Gipuzkoa, Ainara Etxebarria Escudero, Itziar Garmendia Mitxelena e Eneko Agirre García; os representantes de Araba, Fernando Antia Zoilo e Oscar Viteri Castañares; e os da Bizkaia, María Lidia Barcena Aurrekoetxea, Ana Rosa Tapia Gonzalo e Ainhoa Barrena Salgado.

Prevê-se que Garzón inicie os interrogatórios a partir das 10h.

O juiz espanhol ordenou a detenção no passado dia 23 de Janeiro de oito militantes abertzales por se quererem apresentar às eleições autonómicas de 1 de Março, e três dias depois mandou-os para a prisão, com o argumento do “tudo é ETA”, abrindo assim o caminho à ilegalização da D3M e da Askatasuna.

Fonte: GaraArantza eta besteak askatu! Liberdade para a Arantza e os demais!