Acabou. Durante décadas, sempre houve candidaturas da esquerda independentista presentes nos processos eleitorais. Mal ou bem, apareciam nas urnas. Muitas vezes, as listas eram ilegalizadas a meio da campanha eleitoral mas os boletins da esquerda independentista apareciam como votos anulados. Milhares e milhares de votos anulados. Mas desta vez não. Mesmo com a crítica da ONU, o Estado espanhol acaba de ilegalizar as candidaturas D3M e Askatasuna.
Depois de violar o acordo para os diálogos com a ETA, em que o Estado espanhol se havia comprometido a não perseguir e prender independentistas, o governo de Zapatero vem, uma vez mais, mostrar que não quer a paz. Na verdade, o que fez foi bloquear o caminho a todos aqueles que de forma pacífica queriam lutar pela democracia no País Basco. Portanto, quando soarem as armas nos Pirenéus todos acusarão os independentistas bascos de serem terroristas. E das janelas dos seus gabinetes, governantes, chefes da polícia, altas patentes das forças armadas, juízes e jornalistas sorrirão.
Depois de violar o acordo para os diálogos com a ETA, em que o Estado espanhol se havia comprometido a não perseguir e prender independentistas, o governo de Zapatero vem, uma vez mais, mostrar que não quer a paz. Na verdade, o que fez foi bloquear o caminho a todos aqueles que de forma pacífica queriam lutar pela democracia no País Basco. Portanto, quando soarem as armas nos Pirenéus todos acusarão os independentistas bascos de serem terroristas. E das janelas dos seus gabinetes, governantes, chefes da polícia, altas patentes das forças armadas, juízes e jornalistas sorrirão.