Detido no dia 4 de Fevereiro de 1981 pela polícia espanhola, o militante da ETA Joxe Arregi (Zizurkil, Gipuzkoa) passou nove dias incomunicável numa esquadra de Madrid. Selvaticamente torturado, foi transferido para o hospital prisional de Carabanchel no dia 13 do mesmo mês, vindo a falecer nesse dia como consequência das torturas sofridas. Desde então, 13 de Fevereiro passou a ser o Dia contra a Tortura em Euskal Herria.
Para o próximo domingo, em homenagem a Joxe Arregi, foi convocado na sua terra natal, Zizurkil, um acto contra a tortura. A iniciativa, que foi hoje apresentada em conferência de imprensa na localidade guipuscoana, incluirá uma marcha de montanha (9h00) e um acto político (13h00, na Praça Joxe Arregi).
Para hoje, estavam agendadas várias iniciativas (concentrações, debates, exibições de vídeos) em diversos pontos do território basco. Uma delas era o acto contra a tortura organizado pela Deputação Foral de Gipuzkoa, com início previsto para as 19h30 no Palácio Foral, com os testemunhos de vários cidadãos bascos que sofreram torturas - precedidos por uma introdução do escritor Fito Rodríguez -, tendo por objectivo «reconhecer todas as pessoas que sofreram torturas e exigir que não se voltem a repetir». (naiz.info e Gara)
Ver dossier especial em pakitoarriaran.org [inclui dossier «10 000 bascos torturados em 50 anos» e diversos vídeos]
Tortura Euskal Herrian / A Tortura no País Basco
Documentário produzido pelo TAT (Grupo contra a Tortura) em 2011. Leituras:
«Que no se nos olvide», de Lorea BILBAO e Izaskun IANTZI (Gara)
Tres presos políticos ingresados en ese mismo hospital compartieron con él sus últimas horas. Encontraron a Arregi sentado en su celda, «aplastado físicamente». Al observar que tenía los párpados totalmente amoratados, un enorme derrame en el ojo derecho y las manos hinchadas, le preguntaron por su paso por comisaría. «Oso latza izan da» (Ha sido muy duro), contestó.
«Ez dezagun ahatz», de Lorea BILBAO e Izaskun IANTZI (Berria)
Han aurkitzen ziren beste hiru preso politikoekin konpartitu zituen bere azken orduak. Arregi bere ziegan eserita topatu zuten, «fisikoki txikituta». Eskuak handituta eta begiak erabat belztuta zituela ikusita, komisarian jasandakoaz galdetu zioten. «Oso latza izan da», erantzun zuen.