Este fim-de-semana, sob intensa queda de neve, um bom número de pessoas protestou em Gasteiz contra a presença na capital de Araba do Maccabi de Tel Aviv, que na quinta-feira irá enfrentar o Baskonia na Liga Europeia de basquetebol. O protesto foi o ponto de partida para uma semana repleta de actividades, convocadas pela rede solidária com a Palestina.
Os participantes na acção de protesto afirmaram que os israelitas vão até Gasteiz sob protecção diplomática e que, como tal, são representantes ao mais alto nível do Estado sionista, pelo que não podem ser recebidos como uma equipa desportiva comum. Disseram ainda que a Ertzaintza, colando-se aos protocolos de segurança impostos pelos serviços secretos israelitas, proibiu a caravana de automóveis e a concentração junto ao pavilhão de Zurbano, acções de protesto que tinham sido convocadas para a tarde de 28 de Fevereiro.
Em conferência de imprensa, denunciou-se a atitude da Polícia autonómica e do Departamento do Interior que a tutela, pois vergam-se às exigências de um Estado assassino e racista. «Com esta decisão, o PNV autoproclamou-se defensor do genocídio israelita», afirmou a rede Euskal Herria-Palestina, que convocou duas concentrações para esta quinta-feira: às 12h00, frente à Câmara de Gasteiz (com o lema «Liberdade para a Palestina! Boicote a Israel!»; e, às 19h00, frente à sede do PNV (sob o lema «Boicote a Israel e ao Maccabi! PNV colaborador sionista!»).
Acções de protesto e conferência de imprensa (eus. e cas.)
Fonte: boltxe.info e askapena.org