A greve geral convocada para hoje na comarca de Sakana (Nafarroa) pelos sindicatos LAB, EHNE e STEE-EILAS, pelos municípios de Uharte Arakil, Lakuntza, Arbizu, Etxarri Aranatz, Altsasu e Olatzaguti e por múltiplos agentes sociais e políticos, com o lema «Sakana ez da ixten. UPNk etorkizuna lapurtzen digu» [Sakana não fecha. A UPN rouba-nos o futuro], teve uma grande adesão.
Num eskualde marcado pelo encerramento ou pela deslocalização de grandes empresas nos últimos anos, pela crise e por uma taxa de desemprego galopante, consequência da «política de abandono da UPN», a jornada de protesto teve uma grande adesão. De acordo com o LAB, houve forte impacto na indústria, no comércio, na educação, na administração pública e nos transportes [dados de adesão, por sectores: LAB].
Os trabalhadores vieram para as ruas protestar contra a situação que se vive na comarca e, de acordo com os dados fornecidos pelo LAB, ao princípio da manhã houve mobilizações em Olazti (50 pessoas), em Etxarri (150), em Irurtzun (100) e em Altsasu (300). Nesta última, os manifestantes gritaram palavras de ordem como «Viver e trabalhar em Sakana. O desemprego é terrorismo patronal» ou «UPN, Sakana não fecha».
Ao meio-dia, 2500-3000 pessoas participaram numa manifestação na capital navarra, entre o Parque Antoniutti e a sede do Parlamento. No final da mobilização, a autarca de Altsasu, Garazi Urrestarazu, acusou o Governo de Nafarroa de não cumprir os compromissos assumidos com Sakana; Gaizka Uharte, representante do LAB, afirmou que existe alternativa: «Temos de começar a pôr em marcha o nosso próprio modelo e travar a perda de postos de trabalho».
À tarde, cerca de 2000 pessoas participaram na segunda manifestação do dia em Altsasu. / Fonte: Berria e labsindikatua.org
Vídeos [vários]: Greba orokorra Sakanan (ateakireki.com)