
Ontem, o portal ateakireki.com noticiou este caso. Os factos ocorreram a 26 de Março do ano passado. Nesse dia, um carro da Guarda Civil encontrava-se parado junto ao restaurante Katxetas, na Alde Zaharra [Parte Velha] de Lizarra. Os guardas civis estavam a identificar sete jovens, e o que hoje foi julgado perguntou em euskara a um amigo o que se estava a passar. Os guardas civis ficaram nervosos, e, de forma impetuosa, um deles disse-lhe que traduzisse o que tinha dito. Segundo o jovem contou ao Berria, eles tomaram a pergunta como um insulto contra eles.
Quando foi identificado, o guarda civil começou a gozar com o nome basco no BI, e o jovem disse-lhe que já estava identificado e que não tinha nada a fazer ali, e começou a afastar-se. Então, os militares empurraram-no e, «nervosos», no meio da gente que entretanto se juntara, bateram-lhe com o cacetete.
O Ekhi esteve um ano à espera de julgamento. Neste período, cruzou-se por diversas vezes, tanto na rua como nos controlos de estrada, com os dois guardas civis, e um deles ameaçava-o com a «grande pena que ia apanhar». Por isso, o Ekhi recebeu com alívio a reacção do procurador e o final da sessão.
A Polícia Foral procedeu a identificações
Muita gente veio de Lizarraldea para assistir ao julgamento e apoiar Ekhiotz. Depois do julgamento, o fotógrafo da Argazki Press pediu-lhes que abrissem a faixa por um instante, para fazer uma foto. O jornalista pode confirmar que foi mesmo um instante. Depois, algumas pessoas dirigiram-se para Lizarra; outras foram tomar um café a uma taberna nas imediações. Apareceu então a Polícia Foral e pediu a identificação a três ou quatro pessoas, por terem realizado uma concentração; contudo, elas negaram que tivessem estado com a faixa. Os polícias disseram-lhes que iam verificar tudo na vídeocâmara. / Ver: Berria e ateakireki.com [APA MAJO!]