Depois de à sua chegada da prisão de Alicante (Países Catalães), pelas 8h30, ter sido recebido por meia centena de conterrâneos, ao fim da tarde cerca de 300 pessoas juntaram-se para o acompanhar num acto que começou em sua casa, de onde retirou um cartaz em que se denunciava o seu «sequestro» desde que em 2006 lhe foi aplicada a chamada «doutrina Parot». Depois, deslocou-se até à sociedade recreativa e ao gaztetxe, onde retirou a sua foto [da parede]. Não faltaram o cava, o aurresku e as flores. (Gara)
Última sexta-feira do mês
Como ontem era última sexta-feira do mês, ao fim da tarde houve inúmeras concentrações em defesa dos direitos dos presos um pouco por todo o território basco; nelas, reivindicou-se especialmente o fim da «pena perpétua» e da aplicação da doutrina 197/2006 do Supremo espanhol, conhecida como «doutrina Parot» [ler aqui o texto do Herrira: eus / cas]. (herrira.org)
Em Gasteiz, realizou-se uma concentração ao fim da manhã frente à Câmara Municipal, onde estava a ser debatida e votada uma moção contra a doutrina Parot. Para desgosto do presidente da edilidade, a moção viria a ser aprovada, e Ane Zelaia, membro do Herrira presente na concentração, sublinhou o carácter positivo da decisão. «Pensamos que é preciso dar passos no sentido de denunciar a violação dos direitos. A nós cabe-nos a activação popular; para tal, vamos realizar diversas mobilizações até 20 de Março», afirmou. (Gara)
Ainda no âmbito das mobilizações da última sexta-feira do mês, ao meio-dia o Herrira realizou uma concentração frente ao Tribunal de Iruñea contra a doutrina 197/2006 e para exigir a libertação da presa Inés del Río. Tal como em Gasteiz, anunciaram-se novas iniciativas e fez-se um apelo à mobilização. (ateakireki.com)
Foi libertado o preso político basco Asier Tapia
Asier Tapia, donostiarra do bairro de Amara detido pela Polícia francesa em Outubro de 2007 quando seguia de automóvel entre Biriatu e Hendaia (Lapurdi), foi hoje libertado, segundo divulgou o Hirutxuloko Hitza. Foi imputado no âmbito do caso «Jarrai-Haika-Segi» pelo juiz-mago Baltasar, da AN espanhola. Asier encontrava-se agora no cárcere andaluz de Huelva. / Fonte: naiz.info