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Gabriel Urizar Murgoitio, natural de Arrasate (Gipuzkoa), foi detido em Sara (Lapurdi, território basco sob administração francesa) em 1985 e, apesar de só ter sido extraditado para o Espanha em 1988, começou a cumprir a pena a que foi condenado no Estado espanhol logo em 1986, afirma a Etxerat na nota, referindo ainda que, com este caso, a chamada «doutrina Parot» já foi aplicada a 93 presos e presas. Destes, 71 ainda continuam na prisão.
Na nota, a Etxerat critica o Estado espanhol por «continuar a aplicar esta medida cruel», mesmo depois de o Tribunal de Estrasburgo ter deixado claro, na sentença relativa ao caso de Inés del Río, que a doutrina «viola os direitos humanos».
Ao fazê-lo, o Estado espanhol continua a violar o direito dos presos políticos bascos e «também os dos familiares», que têm de «continuar a viajar» pelas estradas da dispersão.
«Também a nós nos prolongam a pena», afirma a Etxerat, que exige o fim da aplicação desta medida e do sofrimento. / Ver: etxerat.info (cas / eus)
Jovem de Baztan condenado a pagar 2000 euros «por denunciar a tortura»
De acordo com a informação hoje divulgada pelo portal Arranbela, Haritz Gaztelu foi condenado por um tribunal navarro a pagar 2000 euros por ter denunciado a tortura numa representação teatral durante o Carnaval de 2010 em Elizondo (Nafarroa). No mesmo processo, três jovens foram absolvidos.
A Guarda Civil apresentou queixa por causa da peça e em Outubro do ano passado quatro jovens baztandarras foram julgados por injúrias - apesar de, inicialmente, o Ministério Público os acusar de calúnias e pedir oito anos de prisão. No final do julgamento, o magistrado da acusação pediu 5400 euros de multa para cada um dos jovens. Agora, soube-se que três deles foram absolvidos e que Haritz Gaztelu tem de pagar 2000 euros de multa. / Ver: ateakireki.com
CONCENTRAÇÃO contra política penitenciária frente à sede do PP
Na segunda-feira, 63 pessoas participaram na habitual concentração frente à sede do PP em Iruñea para reivindicar o direito dos presos a viverem livremente em Euskal Herria. Nas faixas que exibiam podia ler-se: «Euskal Preso eta Iheslariak Herrira» e «La dispersión mata». / Fonte: ateakireki.com