Representantes dos sindicatos e organizações sociais que integram a plataforma Gune referiram na quarta-feira passada, em Iruñea, que o tal como nas restantes comarcas de Euskal Herria, o processo com vista à criação da Carta de Direitos Sociais também se iniciou em marcha em Iruñea.Na conferência que teve lugar na quarta-feira passada na capital navarra, algumas das organizações promotoras da Carta de Direitos Sociais de Euskal Herria convidaram os agentes sociais de Iruñerria [Comarca de Pamplona] e de Nafarroa em geral a participar no processo de debate.
Xabier Barber e Iñaki Moreno, membros do grupo promotor nacional da Carta anunciaram que, com esse propósito, se realizará uma assembleia aberta no dia 24 deste mês em Iruñea (às 19h00, na Zabaldi).
Antes desta, já se realizaram duas assembleias, uma em Eibar (Gipuzkoa) e outra em Altsasu, com a participação de representantes de cerca de 60 organizações sociais e sindicais, nas quais se avançou com um calendário e uma metodologia própria para a elaboração da Carta.
A greve geral e a criação da Carta
No dia 30 de Maio houve uma greve geral em Euskal Herria, convocada por uma ampla plataforma composta por oito sindicatos e dezenas de organizações sociais. Na sua preparação, os convocantes constataram a necessidade de se ir mais além do protesto ou da rejeição dos cortes e reformas contínuos que diferentes governos têm estado a aplicar.
Na reflexão e nos debates subsequentes, chegou-se à conclusão de que era preciso trabalhar em prol de uma alternativa que, com base na experiência dos movimentos sociais, das organizações sindicais e das pessoas comprometidas contra as desigualdades, vá construindo uma nova forma de organizar a sociedade. / VER: boltxe.info
