terça-feira, 3 de setembro de 2013

Faleceu a esposa de Pablo Gorostiaga, sem que este a tenha conseguido ver

Pablo Gorostiaga, antigo autarca de Laudio (Araba) pela esquerda abertzale, de 71 anos, está preso no cárcere de Herrera de La Mancha (Espanha). Foi condenado a nove anos de cadeia no âmbito do processo 18/98, pela sua ligação ao diário Egin.

A sua esposa, Judith Uriarte, muito conhecida na localidade alavesa pela sua participação em diversas actividades sociais e culturais, estava doente havia algum tempo e não se podia deslocar à prisão. Não se viam há cerca de um ano.

Na quarta-feira, Gorostiaga fez um pedido de transferência para poder ver a mulher, dada a gravidade do seu estado, mas a resposta ao pedido foi negativa. Então, os advogados do laudioarra recorreram para o Tribunal Central de Vigilância Penitenciária, que autorizou a transferência.

Contudo, no sábado de manhã Gorostiaga ainda não tinha saído de Herrera de la Mancha, e ontem os advogados voltaram a recorrer para o Tribunal de Vigilância Penitenciária, que deu ordens à prisão para que cumprisse a decisão anterior. Gorostiaga foi então levado para a prisão de Ocaña (a 100 km de Herrera), onde hoje, depois de telefonar para a família, ficou a saber da morte da esposa. / Fonte: naiz.info e Berria  

Familiares do preso Asier Aginako tiveram um acidente a caminho da prisão de Aranjuez
A mãe e uma prima do preso político basco Asier Aginako, que se encontra na cadeia de Aranjuez, tiveram um acidente de viação, ontem, quando se dirigiam para a prisão. Ambas sofreram ferimentos e a viatura ficou bastante danificada.

O acidente ocorreu junto a Guadalix de la Sierra (Madrid), quando um veículo todo-o-terreno lhes bateu por trás e as atirou para fora da estrada. As duas familiares do preso foram levadas para um hospital, onde lhes foram diagnosticados traumatismos cervicais e lombares, resultantes do impacto. Para além disto, perderam a visita que iam realizar.

Numa nota, a associação Etxerat recordou que se trata do sétimo acidente provocado pela política de dispersão este ano, dos quais resultaram 17 feridos.

«Acidentes, saúde deteriorada e, em dezasseis ocasiões, a morte na estrada, é este o preço exigido pela política penitenciária para que [os familiares e amigos dos presos políticos bascos] possam exercer o direito à comunicação contemplado na legislação», afirma a Etxerat, que exige o fim da política de dispersão e da violação dos direitos dos presos e dos seus familiares. / Fonte: naiz.info e etxerat.info (eus / cas)

«O Bildu-Laudio denuncia o "castigo absolutamente desumano que representa a dispersão"»

«A Amaiur solicita uma reunião ao secretário-geral das Instituciones Penitenciarias, Ángel Yuste»